quinta-feira, 21 de maio de 2009

DCE da UFPI revoltado com medida adotada pelo SETUT


O Diretório Central dos Estudantes da UFPI (DCE) revoltado com a decisão do SETUT de vedar a meia passagem para estudantes dos cursos de extensão, organiza reação contra a medida.
De acordo com o estudante do 5° período de História da UFPI e Diretor de Planejamento do DCE, Cássio Borges, a medida foi totalmente inapropriada, já que não houve nenhum tipo de aviso prévio ao DCE que continuou emitindo as carteiras assim como vinha sendo feito nos últimos três anos e somente recebeu notificação durante o processo de emissão da terceira remessa de carteirinhas deste ano. Fato que pode até por em cheque a credibilidade do diretório.
O ofício recebido pelo DCE informava que, apesar do SETUT reconhecer a legitimidade do mesmo e continuar fornecendo os códigos de barra para confecções das carteiras, a partir de então os estudantes dos cursos de extensão em inglês, espanhol, francês e informática não teriam mais acesso ao direito de meia passagem sob argumentação de que eles não se enquadram nas especificidades da lei municipal que atenderia apenas aos estudantes de 1° e 2°, graduação e pós-graduação.
O fato de o SETUT reconhecer a legitimidade e continuar fornecendo os códigos de barra se configura um fato de extrema contraditoriedade para o DCE que, para reagir ao ato, já conta com um o trabalho de um advogado na construção de uma argumentação legal para a reivindicação e que analisa tanto do direito do desconto de 50% nos transportes e em atividades culturais, como a lei de diretrizes e bases da NBD, na qual é colocado que esses estudantes de cursos de extensão tem um vínculo acadêmico, estudantil e por isso ele também precisam de condições especiais para exercerem suas atividades.
“A postura do DCE é um posicionamneto político da própria diretoria, a gente contra argumenta, principalmente, do ponto de vista social. O DCE tá em cima do caso e não vai se render a uma mera argumentação do SETUT. Nós vamos pra cima, claro que sempre procurando uma nova forma de diálogo, resolver através de acordos, mas a nossa posição é de não aceitar essa medida, vamos continuar expedindo as carteiras, claro que sempre comunicando o impasse para os estudantes”, finalizou Cássio Borges.
O DCE também culpa o SETUT pela grande maioria dos transtornos causados a vida dos estudantes da capital. De acordo com eles tudo que mais atormenta a vida da categoria parte das medidas tomadas pela instituição, como as greves, filas grandes e preço alto das passagens. E reafirmam que cabe ao movimento estudantil abraçar a luta na tentativa de angariar seus direitos.



Texto e Fotos: Viviana Braga
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