O mês de maio teve início dramático para as famílias ribeirinhas do Piauí. De acordo com dados da Secretaria de Defesa Civil o número de famílias desabrigadas em todo o Estado é de 5.400, sendo 1.424 somente na capital. A zona norte é uma das áreas mais atingidas. Moradores da Rua Assunção, Bairro Primavera I, uma das primeiras áreas que alaga todo ano, mais uma vez tem passado por dificuldades.
Segundo o vendedor ambulante, Evaldo da Silva, esse ano a situação se agravou ainda mais, pois além da maior quantidade de chuvas, a construção do prolongamento da Avenida Marechal Castelo Branco dificultou o escoamento das águas. “O nível da água dentro da minha casa chegou aos 2,30m”, conta.
Moradora da Rua Assunção a mais de 20 anos, dona Socorro Santos diz ter consciência de que a água cumpre seu curso normal. “O povo é que é teimoso mesmo, vem morar aqui nessa baixada, mas esse é o lugar da água mesmo. Nós estamos em cima de uma lagoa”, diz.
Cadastrada no Programa Família Acolhedora da Prefeitura, ela abriga em sua casa três famílias, além de guardar pertences de outras três na garagem. Sua maior preocupação é de que a água chegue até sua casa e essas pessoas não tenham pra onde ir. “Eu tenho a casa de familiares, mas tem gente aqui que não tem ninguém”, conta.
O dinheiro que ela receberia por acolher essas famílias ainda não foi entregue e eles têm passado muita dificuldade nesse sentido também. O processo de recebimento do dinheiro será diferente esse ano. No ano passado os acolhedores recebiam R$150,00 independente de quantas famílias abrigassem, esse ano eles receberão os R$150,00 por cada família.
Até agora foram entregues 4.076 cesta básicas, mas cada família recebeu apenas uma. Quantidade insuficiente para manter famílias que chegam a ter até seis pessoas, como é o caso da lavadeira Marina Ferreira, casada, quatro filhos pequenos e impossibilitada de trabalhar esses dias. “Não posso sair de casa, tenho que ficar alerta para a qualquer momento ajudar a retirar as coisas da casa de dona Socorro”, diz.
Segundo o vendedor ambulante, Evaldo da Silva, esse ano a situação se agravou ainda mais, pois além da maior quantidade de chuvas, a construção do prolongamento da Avenida Marechal Castelo Branco dificultou o escoamento das águas. “O nível da água dentro da minha casa chegou aos 2,30m”, conta.
Moradora da Rua Assunção a mais de 20 anos, dona Socorro Santos diz ter consciência de que a água cumpre seu curso normal. “O povo é que é teimoso mesmo, vem morar aqui nessa baixada, mas esse é o lugar da água mesmo. Nós estamos em cima de uma lagoa”, diz.
Cadastrada no Programa Família Acolhedora da Prefeitura, ela abriga em sua casa três famílias, além de guardar pertences de outras três na garagem. Sua maior preocupação é de que a água chegue até sua casa e essas pessoas não tenham pra onde ir. “Eu tenho a casa de familiares, mas tem gente aqui que não tem ninguém”, conta.
O dinheiro que ela receberia por acolher essas famílias ainda não foi entregue e eles têm passado muita dificuldade nesse sentido também. O processo de recebimento do dinheiro será diferente esse ano. No ano passado os acolhedores recebiam R$150,00 independente de quantas famílias abrigassem, esse ano eles receberão os R$150,00 por cada família.
Até agora foram entregues 4.076 cesta básicas, mas cada família recebeu apenas uma. Quantidade insuficiente para manter famílias que chegam a ter até seis pessoas, como é o caso da lavadeira Marina Ferreira, casada, quatro filhos pequenos e impossibilitada de trabalhar esses dias. “Não posso sair de casa, tenho que ficar alerta para a qualquer momento ajudar a retirar as coisas da casa de dona Socorro”, diz.
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Postado por: Viviana Braga
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